A MATEMÁTICA NÃO É COMO TODOS PENSAM

 Os anos iniciais do ensino fundamental são marcados por constantes adaptações e mudanças significativas na vida escolar do aluno. Ao encerrar do Ciclo da Alfabetização, a criança inicia no Ciclo Complementar (4º e 5º ano) que se define em solidificar os conhecimentos que já foram adquiridos no ciclo alfabetizador. 

A matemática não é como muitos erradamente pensam, um conhecimento pronto e acabado. Pelo contrário, ela leva o aluno a refletir, a construir conhecimento. Brasil (1997, p. 15) esclarece: “a atividade matemática escolar não é olhar para coisas prontas e definitivas, mas a construção e a apropriação de um conhecimento pelo aluno, que se servirá dele para compreender e transformar sua realidade.” 

Com o ensino de frações não é diferente. O professor, além de trabalhar com materiais manipulativos, deve trabalhar problemas com situações que os alunos vivenciam em seu dia a dia sobre as partes e o todo, para que, desse modo, quando se deparar com esse tipo de problema em sua vida social possa solucioná-lo de uma maneira prática e rápida.

A matemática é um conceito que geralmente causa muitas dúvidas, principalmente em crianças que estão começando a conhecer as operações. Sobre frações, é importante para as crianças manipular materiais que possam dividir, onde geralmente os professores utilizam pizzas, barras de chocolates, ou outro recurso que já vem com suas partes divididas por iguais para facilitar o entendimento das crianças.

Outro fator importante no que diz respeito à matemática é deixar que o aluno ache a resposta por conta própria, experimentando, manipulando, pois só assim ele criará as conexões necessárias para construir o conhecimento. O professor deve ser um mediador entre o aluno e o conhecimento, oferendo suporte para que ele possa realmente aprender, não apenas decorar fórmulas. 

REFERENCIA: ______. Secretaria de Educação Fundamental. B823p Parâmetros curriculares nacionais: Matemática / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC SEEF, 1997, 142 p.